Brazil
March 22, 2013
Source: ABRASEM
Plantas geneticamente modificadas (GM) favorecem o uso racional do recurso natural no campo e novas pesquisas apontam para ganhos de eficiência ainda maiores Garantir que mais pessoas tenham acesso à água potável está entre os Objetivos do Milênio (ODM) da Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com o último relatório conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) quase 800 milhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso a de água própria para beber.
A aplicação de tecnologia em diferentes atividades é uma das maneiras de contribuir para racionalizar e distribuir este recurso natural.
De acordo com levantamento feito pelo Water Resources Group, a agricultura é responsável por aproximadamente 71% do consumo de água em todo o planeta (o equivalente a 3,1 bilhões de m³). Por essa razão, muito se investe no aperfeiçoamento de técnicas agrícolas para preservar não somente os recursos hídricos, mas também os naturais.
A biotecnologia pode ajudar nesse uso sustentável por meio do desenvolvimento de variedades de plantas geneticamente modificados (GM) resistentes à seca ou cujas características diminuam o uso de defensivos químicos e, consequentemente, de água.
No Brasil, os atuais eventos transgênicos disponíveis já trazem esse benefício. Segundo um estudo da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (ABRASEM) e da Céleres Ambiental, os atuais eventos podem representar uma economia de aproximadamente 134 bilhões de litros de água entre 2010 e 2020.
Essa quantidade seria suficiente para abastecer as cidades de Recife e Porto Alegre por um ano. Adicionalmente, já existem no País pesquisas com cana, soja e trigo geneticamente modificados (GM) para serem resistentes a estresses hídricos. Sem o uso de tecnologia para aumentar a eficiência do uso de água no campo, em 2030 o setor primário será responsável pelo consumo de 4,5 bilhões de m³ de água, um aumento de 45% em relação a o qu e é gasto hoje.
Adicionando a este número o uso industrial e doméstico, o total será de aproximadamente 7 bilhões de m³.
Fonte: Copercana – SERTAOZINHO – (SP) – 25/03/2013
Estudio demuestra que los cultivos MG reducen el uso del agua en la agricultura
Source: Fundacion Antama
La Asociación Brasileña de Semillas y Plantas (Abrasem) ha publicado un informe en el que se estudia el uso del agua de los cultivos modificados genéticamente (MG) que se cultivan en Brasil. El estudio concluye que estos cultivos promueven el uso racional de los recursos naturales logrando una mayor productividad. El documento resalta que entre 2010 y 2020 el ahorro de agua gracias a las semillas MG será de aproximadamente 134 millones de litros.
Según recoge Agro-Bio en su página web, el estudio resalta que la biotecnología agraria contribuye al uso sostenible del agua gracias a las variedades MG resistentes a la sequía. A éstas hay que añadirle las variedades con mejoras como la resistencia a insectos o la tolerancia a herbicidas que permiten preservar recursos como el agua y el suelo.
La cantidad de agua que logrará ahorrar Brasil en diez años gracias a los cultivos MG es la cantidad suficiente para abastecer ciudades brasileñas como Recife o Porto Alegre durante todo un año. Actualmente investigadores del país se encuentran investigando para desarrollar caña de azúcar, soja y trigo biotecnológico que sean resistentes al estrés hídrico.
A día de hoy el riego de cultivos representa el 70% del consumo total de agua dulce del mundo, una cifra que en países en vías de desarrollo supera incluso el 95% del total. Los cultivos MG resistentes a la sequía supone un gran avance para países donde este recurso es limitado. Según el último informe conjunto del Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia (UNICEF) y la Organización Mundial de la Salud (OMS), cerca de 800 millones de personas en todo el mundo carecen de acceso a agua apta para el consumo.