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August 19, 2015
No dia 31 de julho de 2015, o gerente do escritório da Fundação Pró-Sementes em Rondonópolis (MT), Rogério Strello, participou do “Dia aberto a esclarecimento: Sementes Salva, Legal e Ilegal”. Promovido pela Associação dos Produtores de Sementes do Mato Grosso (APROSMAT) em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS), o evento aconteceu em Cuiabá com palestras de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA) e da Monsanto.
Os produtores de sementes e representantes comerciais do ramo apontaram nomes de quem produz semente pirata e propuseram uma força-tarefa para coibir a prática no Mato Grosso.
“Considero que as colocações, assim como as propostas apresentadas, foram de suma importância para a reorganização do setor, que vem sofrendo muito com a pirataria”, avalia Rogério Strello, que atua no escritório de Rondonópolis da Fundação Pró-Sementes desde novembro de 2011. De acordo com o engenheiro agrônomo, com a inclusão do INDEA no SUASA (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária), acredita-se que será mais intensivo o combate a semente ilegal no estado. “Além dos nomes citados como principais, existem ainda uma infinidade de outros agricultores que competem de modo desfavorável, ofertando sementes com preços abaixo dos praticados pelos sementeiros, já que são isentos de todos os custos que incidem sobre a semente legal”, complementa.
Strello acredita que, com a intimidação deste setor paralelo, possa crescer a demanda de sementes certificadas, já que será preciso produzir mais sementes para atender a cerca de 20% da fatia do mercado que é abastecida pela semente ilegal no estado.
Os associados da Aprosmat ainda se comprometeram a, partir desta safra, somente entregar lotes de sementes com germinação acima de 85%, uma forma de garantir uma qualidade superior às demais sementes encontradas no mercado do Mato Grosso.
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