Brazil
April 28, 2015
![](http://www.fundacaoprosementes.com.br/img/201504281710362005939222_m.jpg)
Entre os dias 12 e 17 de abril de 2015, o gerente da filial de Campo Mourão (PR) da Fundação Pró-Sementes, Jonas Farias Pinto, percorreu campos de produção de sementes de forrageiras nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Ele esteve acompanhado do engenheiro agrônomo Paulo Ramalho, responsável técnico da Sementes JC Maschietto Ltda, empresa com sede em Penápolis (SP).
O objetivo foi realizar as vistorias dos campos, além de acompanhar o desenvolvimento dos campos de produção de sementes que passarão pelo processo de certificação realizada pela Fundação Pró-Sementes. Os campos de sementes de forrageiras, na sua maioria, estavam em boas condições e com boas estimativas de produção, apesar de alguns terem sofrido com a estiagem de até 30 dias no início do ano, como foi o caso dos municípios de Luís Eduardo Magalhães e Formosa do Rio Preto, na Bahia. Porém, as chuvas normalizaram e o capim teve boa recuperação. Nos outros estados visitados, os campos tiveram bom desenvolvimento e os produtores estão esperançosos com a produção e qualidade das sementes a serem colhidas. A colheita deverá iniciar em maio, estendendo-se até agosto.
A maior parte dos campos de produção de sementes de forrageiras tropicais é da espécie de Braquiária Brizantha, sendo esta também a espécie com maior volume de sementes comercializado no país. O Brasil é hoje o maior produtor mundial de sementes forrageiras, um mercado formal estimado em R$ 1,3 bilhão em vendas internas e externas anuais. O negócio envolve mais de 600 produtores que cultivam uma área aproximada de 150 mil hectares de campos de sementes em diversas regiões do país, de acordo com a Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto).
Devido a toda essa importância que a cadeia produtora de sementes de forrageiras representa para o país, a Fundação Pró-Sementes está engajada na produção, promoção e uso de sementes certificadas de alta qualidade. “Com isso todos os elos da cadeia ganham: ganha a pesquisa, o produtor de sementes e principalmente o pecuarista, que estará protegendo o seu campo de plantas invasoras e pragas”, afirma Jonas Farias Pinto. “É por tudo isso que apostamos e investimos na certificação de sementes de forrageiras”, conclui o gerente da filial de Campo Mourão (PR) da Fundação Pró-Sementes.