Brazil
September 30, 2013
Ainda em fase de produção de sementes genéticas, a cultivar de trigo DNA Ouro Verde marca o início da parceria entre a Fundação Pró-Sementes e a DNA Melhoramento Vegetal.
Com sede em Cruz Alta (RS), a DNA Melhoramento Vegetal iniciou seu trabalho de pesquisa em 2008 com o objetivo de tornar o trigo, novamente, uma cultura rentável para o agricultor. A partir desse trabalho, a empresa lança a cultivar DNA Ouro Verde, que estará disponível para os produtores de grãos na safra 2015. Os Ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCUs) foram realizados pela Fundação Pró-Sementes durante três safras. “Isso nos possibilitou conhecer o material desde sua fase inicial”, explica a coordenadora da unidade de cultivos de inverno da Fundação, Kassiana Kehl.
Em 2013, as duas entidades firmaram parceria para realizar o desenvolvimento de mercado da DNA Ouro Verde. O corpo técnico responsável pela promoção e desenvolvimento das cultivares licenciadas pela Fundação distribuiu amostras da cultivar entre produtores de sementes. Este material compõe as unidades de observação que serão apresentadas aos produtores através de dias de campo, destacando suas características agronômicas, regiões de adaptação e qualidade industrial da farinha.
“O trabalho de divulgação da Fundação Pró-Sementes foi fundamental para que DNA Ouro Verde se tornasse conhecida”, avalia José Vargas, sócio da DNA Melhoramento Vegetal.
O diretor técnico e administrativo da Fundação Pró-Sementes, José Hennigen, já vislumbra a ampliação da parceria. “DNA Ouro Verde atende às expectativas do mercado e é uma cultivar muito competitiva”, afirma.
DNA Ouro Verde é uma cultivar de trigo tipo pão/melhorador, resistente às principais doenças que atacam a cultura, com alto potencial produtivo e que se destaca pela sua sanidade foliar. Na safra 2012, foi avaliada em ensaios da Fundação Pró-Sementes conduzidos em 10 regiões produtoras, obtendo média de rendimento de 4.120 kg/ha, um resultado 4% superior às testemunhas. A maior produtividade foi obtida no experimento realizado em Ponta Grossa (PR): 7.441 kg/ha.
De acordo com a pesquisadora Kassiana Kehl, o material está passando por ensaio de VCU por mais esta safra, a fim de ser registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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