Brazil
July 11, 2014
A Campo Limpo Insumos Agropecuários promoveu, no dia 2 de julho, o 3º Encontro Técnico de Soja. O evento aconteceu na AABB de Dom Pedrito (RS) e reuniu aproximadamente 80 pessoas, entre agricultores e profissionais da área técnica.
Parceira da empresa, a Fundação Pró-Sementes foi convidada para participar do evento e divulgar o trabalho conduzido pela entidade na área da agropecuária.
Na ocasião, Wagner da Cunha Junior, engenheiro agrônomo e sócio diretor da Campo Limpo, apresentou os resultados dos Ensaios de Cultivares em Rede (ECR) de soja da safra 2013/2014, conduzidos pela Fundação Pró-Sementes na região em solos de várzea. O experimento avaliou mais de 40 cultivares a campo com três diferentes densidades de semeadura (150,250 e 350 mil plantas/ha). “O objetivo destes trabalhos, que são realizados há três anos, é trazer para o sojicultor de Dom Pedrito e região uma importante informação referente ao comportamento dos diferentes materiais para nossa realidade”, avalia Cunha. De acordo com ele, a escolha correta da cultivar é um dos fatores que influencia diretamente na produtividade da lavoura. “Sabendo disso, a Campo Limpo vem, ao longo desses três anos, municiando seus clientes da mais importante ferramenta para a produção: a informação. E a Fundação Pró-Sementes faz parte desse sucesso”, conclui Wagner da Cunha Junior.
Em seguida, o engenheiro agrônomo Airton Lange, consultor da Fundação Pró-Sementes, palestrou sobre a importância do uso de sementes certificadas. “Na agricultura moderna, a semente é considerada o insumo mais importante, pois dela depende o sucesso ou o fracasso da lavoura”, avalia Lange. De acordo com ele, ao adquirir semente, o agricultor deve saber de quem está comprando, qual o nome e as características da cultivar, bem como o seu ciclo e a sua capacidade produtiva. Além disso, é importante estar atento para a categoria da semente, devendo priorizar àquelas de categorias certificadas (denominadas de C1 e/ou C2), pois estas apresentam vantagens, como por exemplo, a origem controlada pelo sistema de produção de sementes, a qualidade garantida pela Fundação Pró-Sementes e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a segurança de que a cultivar está registrada no MAPA e amparada pela Lei de Sementes, e também por ser considerada um importante veículo de introdução de avanços tecnológicos. “As sementes certificadas precisam ser produzidas em quantidade suficiente para atender a demanda, além de estarem disponíveis no local certo, no momento certo e a um preço certo”, conclui Airton Lange.
A programação do evento contou, ainda, com diversas outras palestras técnicas. O engenheiro agrônomo Eduardo Souilljee, da Sementes Roos, falou sobre posicionamento de cultivares de soja. Walter Goulart, da Monsanto, palestrou sobre o novo modelo de negócios da INTACTA RR2 PRO™. Nilson Bagatini, da Nidera Sementes, apresentou as cultivares de soja com melhor performance no local. Ricardo Paludo, da TMG, expôs os materiais de soja da empresa recomendados para a região da campanha do RS.
“Todos os palestrantes enfatizaram a importância do uso de sementes certificadas visando o sucesso do empreendimento”, destacou o engenheiro agrônomo da Fundação Pró-Sementes, Airton Lange.