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August 26, 2011
Com sede em Passo Fundo (RS), filial em Campo Mourão (PR) e escritório em Rondonópolis (MT), atende produtores de sementes do RS, SC, PR, SP, MS, MT e BA através dos serviços de certificação de sementes e mudas. Aguarda junto ao Inmetro, liberação para iniciar o processo de certificação de armazéns, obrigatório a todos os armazéns que prestam serviços a terceiros e ao governo federal.
Além disso, a Pró-Sementes atua na capacitação de profissionais da área de sementes, com cursos específicos em experimentação agrícola e atualização em beneficiamento e armazenamento de sementes. Recentemente renovou convenio com a Universidade Federal de Pelotas para a realização de Curso de Pós-Graduação, a nível de Mestrado profissional, em sementes, o qual tem seu início previsto para maio do próximo ano. Segundo o diretor técnico e administrativo da f, José Hennigen, nos próximos anos a unidade de treinamento ampliará a atuação, abordando todos os aspectos da produção de sementes, da legislação, passando pela produção, beneficiamento até a comercialização.
A Fundação Pró-Sementes é responsável pelo licenciamento de variedades de soja, trigo, triticale e aveia, através de parcerias com empresas de pesquisa como Embrapa, Brasmax, Universidade Federal de Pelotas, Agroalpha, Biotrigo, Fepagro e Universidade de Passo Fundo.
Um dos trabalhos mais conhecidos da Pró-Sementes, é o Ensaio de Cultivares em Rede (ECR), que testa todas as variedades de soja e trigo indicadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A pesquisa é desenvolvida em 31 pontos representativos de diferentes microrregiões do Sul e Sudeste e as informações são repassadas para os produtores e para a assistência técnica.
Para Hennigen, a Fundação Pró-Sementes é uma saída para a crescente tendência de verticalização da cadeia de produção de sementes. “Conseguimos, através de parcerias com outras empresas, adquirir a genética e deixar para que o produtor de semente produza, beneficie, comercialize e lucre com sua produção, cobrando os royalties do que foi produzido”, observa.
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