Brazil
January 19, 2015
Source: Syngenta Brasil
Os alimentos derivados de plantas transgênicas já estão presentes no dia a dia de grande parte da população mundial, mas seu consumo ainda é cercado de dúvidas. As culturas geneticamente modificadas utilizadas na agricultura são aquelas cujas plantas tiveram um gene de outro ser vivo integrado ao seu genoma, para que elas ganhem certas propriedades, como resistência a insetos, por exemplo.
O primeiro alimento geneticamente modificado foi aprovado há vinte anos, na Califórnia (EUA). No Brasil, temos atualmente três culivos aprovados e já plantados comercialmente – soja, milho e algodão. Um tipo de feijão transgênico também já aprovado, dentro das normas da Lei de Biossegurança nº 11.105/05, está sendo preparado para comercialização.
Vamos agora à nossa primeira série de respostas para algumas das dúvidas comuns sobre esse tema:
ALIMENTOS DERIVADOS DE PLANTAS GENETICAMENTE MODIFICADAS PREJUDICAM A SAÚDE?
A grande maioria dos cientistas, organizações internacionais e autoridades públicas de saúde, considera que as rações e alimentos derivados das plantações geneticamente modificadas são tão seguros quanto os derivados dos cultivos convencionais. No Brasil, todos os organismos geneticamente modificados que podem entrar na dieta da população são avaliados e aprovados pela CTNBio – Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, para atestar a segurança antes da liberação para uso no país.
SEMENTES TRANSGÊNICAS GERMINAM MAIS RÁPIDO?
A resistência a herbicidas ou às pragas que atingem a lavoura pode ser um dos diferenciais de uma planta geneticamente modificada. Entretanto, em condições ideais de plantio, as sementes de plantas transgênicas possuem o mesmo potencial de germinação que as sementes convencionais.
LAVOURAS GENETICAMENTE MODIFICADAS SÃO ATACADAS POR INSETOS MAIS RESISTENTES?
A resistência, que pode ser desenvolvida por insetos, é uma resposta biológica natural ao uso repetido da mesma tecnologia de controle. Por isso, é fundamental combinar múltiplas técnicas no manejo de pragas.
Outro ponto crucial é a adoção de áreas de refúgio, que consiste no cultivo de plantas geneticamente modificadas em conjunto com plantas não modificadas. O objetivo dessa medida é impedir a extinção do inseto causador da praga. Pode parecer estranho, mas ao mantermos uma área para que a praga viva, preservamos a lavoura geneticamente modificada, uma vez que o inseto não precisará desenvolver qualquer resistência à planta transgênica e aos inseticidas.
OGMs SOZINHOS SÃO A SOLUÇÃO DEFINITIVA PARA ERRADICAR A FOME NO MUNDO?
Os cultivos geneticamente modificados constituem uma das ferramentas que ajudam a produzir alimentos para uma população mundial que cresce todos os dias, mas não podem ser considerados a única solução para acabar com a fome. Outras técnicas como adubação, plantio direto na palha, uso de agroquímicos, mecanização e outras tecnologias, também contribuem para os agricultores aumentarem a produtividade e a qualidade de suas colheitas.
Aguarde, pois ainda vamos desvendar mais alguns mitos e verdades sobre Organismos Geneticamente Modificados!